Deixe que meus versos Acariciem teu pescoço Para que cada palavra de minha boca Busque os segredos profundos de tua pele. Em verbos e adjetivos Mapearei a geometria de tuas formas Delirando entre sonhos e verdades E desejos E loucuras E vivências. Entre o toque da caneta no papel E o de minha língua em tua língua Vai uma distância tão curta Que escala alguma representará. Derrubando fronteiras Com rios de prosa e versejar Traçarei meandros de corpos em corpos Estremecendo as atmosferas de nossos toques. E quando o último verso meu Escorregar de tuas pernas Eu me afastarei E contemplarei Cada linha eterna de tua beleza, Eternamente gravadas em mim. E saberei não haver distância Entre minhas palavras e tua boca. |
sábado, 11 de junho de 2011
Cartografia
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