terça-feira, 21 de julho de 2020

Youtuber chamada Giovanna Sophia Oliveira Pinho é uma garota maravilhosa, e não ensina nada de errado para seus inscritos. Ela é linda, mesmo poucos a conhecendo  ela é famosa

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Jogos educativos


Por que utilizar jogos educativos no processo ensino aprendizagem?

       Piaget e Vygotsky são unânimes em suas teorias sobre a importância da utilização dos jogos no processo de ensino aprendizagem.

       Para Piaget os jogos tem dupla função:

       – Consolidam as estruturas já formadas (aprendizagens adquiridas)

       - Dão prazer e/ou equilíbrio emocional à criança. Ele classifica os jogos em várias fases de acordo com as estruturas mentais. As crianças do Ensino Fundamental 1 (6 a 10 anos) se encontram nas fases pré-operatório e operatório concreto, tornando-se imprescindível o contato com o objeto de aprendizagem o que é favorecido através da utilização de jogos.

       Vygotsky realça a influencia do lúdico no desenvolvimento infantil, por meio deles as crianças aprendem a agir, tem a curiosidade estimulada e adquirem iniciativa e autoconfiança, proporcionando o desenvolvimento da linguagem, do pensamento e da concentração.

Para alcançar todo o desenvolvimento que o trabalho com jogos pode oferecer, é necessário estar atento a algumas questões didáticas.

       Veja as vantagens e desvantagens do jogo segundo Grando (2001) no contexto de ensino aprendizagem.

 

Vantagens

Desvantagens

 

- Fixação de conceitos já aprendidos de uma forma motivadora para o aluno;

 - Introdução e desenvolvimento de conceitos de difícil compreensão;

 - Desenvolvimento de estratégias de resolução de problemas (desafio dos jogos);

 - Aprender a tomar decisões e saber avaliá-las;

 

- Significação para conceitos aparentemente incompreensíveis;

 

- Propicia o relacionamento de diferentes disciplinas (interdisciplinaridade);

 

- O jogo requer a participação ativa do aluno na construção do seu próprio conhecimento;

 

- O jogo favorece a socialização entre alunos e a conscientização do trabalho em equipe;

 

- A utilização dos jogos é um fator de motivação para os alunos;

 

- Dentre outras coisas, o jogo favorece o desenvolvimento da criatividade, de senso crítico, da participação, da competição “sadia”, da observação, das várias formas de uso da linguagem e do resgate do prazer em aprender;

 - As atividades com jogos podem ser utilizadas para reforçar ou recuperar habilidades de que os alunos necessitem. Útil no trabalho com alunos de diferentes níveis;

 -As atividades com jogos permitem ao professor identificar, diagnosticar alguns erros de aprendizagem, as atitudes e as dificuldades dos alunos;

 

- Quando os jogos são mal utilizados, existe o perigo de dar ao jogo um caráter puramente aleatório, tornando-se um “apêndice” em sala de aula. Os alunos jogam e se sentem motivados apenas pelo jogo, sem saber por que jogam;

 - O tempo gasto com as atividades de jogo em sala de aula é maior e, se o professor não estiver preparado, pode existir um sacrifício de outros conteúdos pela falta de tempo;

 - As falsas concepções de que devem ensinar todos os conceitos através dos jogos. Então, as aulas, em geral, transformam-se em verdadeiros cassinos, também sem sentido algum par ao aluno;

 - A perda de “ludicidade” do jogo pela interferência constante do professor, destruindo a essência do jogo;

 - A coerção do professor, exigindo que o aluno jogue, mesmo que ele não queira, destruindo a voluntariedade pertencente a natureza do jogo;

 - A dificuldade de acesso e disponibilidade de materiais e recursos sobre o uso de jogos no ensino, que possam vir a subsidiar o trabalho docente.

 

Obs:  As vantagens prevalecem sobre as desvantagens e essas são passíveis de correção.

 

Os jogos e sua importância na escola

 Não há homens mais inteligentes do que aqueles que
 são capazes de inventar jogos. É aí que o seu espírito se
manifesta mais livremente.Seria desejável que existisse
 um curso inteiro de jogos tratados matematicamente.
Leibniz
            A socialização da criança é feita por intermédio de regras que representam o limite que regula as relações presentes entre as pessoas. Por meio dessa estrutura de jogo, o aluno pode construir normas para suas brincadeiras e, assim, descobrir, interagir e ampliar seus conhecimentos.
            O futuro do aluno envolve sua inserção no mundo do trabalho. Nessa inserção, o jogo de regras representa um papel importante. Por meio dele, a criança é colocada em contato com restrições, limites, possibilidades, enfim, com a vida regularizada e harmônica. “Sem regra não há trabalho e sem trabalho não há regra.” (MACEDO).
            A Psicologia, que tem o jogo como um de seus instrumentos, poderia ser definida como uma forma de tratamento que resgata, prepara ou aprofunda, no presente, as condições para o trabalho escolar, promovendo competências importantes para seu trabalho profissional no futuro.
(RICCETTI,2001,p.22)
Com relação à Matemática, os jogos de regras possibilitam à criança construir relações qualitativas ou lógicas, aprender a raciocinar e a questionar seus erros e acertos.
            Com relação às ciências físicas e naturais, os jogos de regras trabalham com hipóteses, sendo possível testar neles variações, controlar as condições favoráveis, observar o desenvolvimento da partida, medir os riscos, pesquisar, enfim, produzir conhecimento comparável ao produzido pelo método científico.           
            Já na área de línguas, pode-se comparar uma partida de jogo de regras a uma produção textual, pois em ambos é necessário interpretar para tomar decisões, conferir significações, atribuindo sentido aos diferentes momentos da partida, produzir uma sintaxe e ordenar logicamente as jogadas, etc.
            Com a utilização de um jogo, nunca se está perdendo tempo. Com eles, os alunos aprendem a aprender, a estudar, a investigar, a tomar decisões, a analisar as condições, etc. É importante conscientizar que o jogo não é apenas um entretenimento, pois também envolve responsabilidade, respeito pelos demais jogadores e pelo grupo em geral, uma vez que não se trata de passar algum tempo brincando, mas de aprender, de forma divertida, o máximo possível.
Fotos da Oficina de jogos realizado pelas assessoras do Fundamental I – CENFOP

Jogos-História/Geografia(8)

TRILHA: CONQUISTANDO OS DIREITOS
  
Organização da turma
- Grupo de 3 a 4  participantes 
 Capacidades a serem trabalhadas
- Oportunizar ao aluno o conhecimento como se deu as lutas e as conquistas dos direitos em nosso país e despertar a conscientização de que as lutas por direitos ainda continua e que ele como cidadão pode contribuir para as conquistas dos mesmos
 Material
- Tabuleiro
- Marcadores e fichas em cores: Movimento Camponês- verde; Primeiro de Maio – azul; Movimentos Sociais- amarelo; Abolição da escravidão- rosa
 Desenvolvimento
- Reúna o grupo. Coloque as fichas sobre a mesa com as perguntas voltadas para baixo, formando um monte. Para iniciar o jogo, os marcadores devem estar posicionados na largada. Cada jogador (a) lança o dado. Quem conseguir o maior número começa o jogo. O (a) próximo (a) a jogar será aquele (a) que conseguir o segundo maior número, e assim por diante. Cada jogador (a), na sua vez, lança o dado e avança com seu peão o número de casas de acordo com o resultado obtido. Ao longo do percurso existem casas de cor amarela. Se o (a) jogador (a) parar em algumas delas, deve virar uma das fichas e responder à questão. Se acertar, ele (a) fica com a ficha. Se errar, a ficha deve ser devolvida ao final do monte. Vence o jogo quem primeiro cumprir a caminhada e tiver o maior número de fichas.

CORRIDA DO MUNICÍPIO DE Caxias
 Organização da classe
- Organizar a turma em grupo de até 5 jogadores. (Caso faça opção pela presença do juiz, este fica responsável por conferir se respondeu corretamente e autoriza seguir ou retroceder).
 Capacidades a serem trabalhadas
- Apropriar-se de conhecimentos referentes à história e geografia do município de Caxias
- Perceber relação entre fatos do passado e sua relação com o presente
- Perceber relações de permanência e mudança no contexto histórico cultural de Caxias.
 Material
- 1 dado
- Um tabuleiro de trilha 
- Pinos para marcar (pinos, carrinhos ou tampinhas) Cartas com perguntas
- Tabela para consulta em caso de dúvidas
 Desenvolvimento
Após decidirem a ordem das jogadas que pode ser através de 0 ou 1 e par ou ímpar, inicia-se o jogo. Ao cair em casa que tenham um ponto de interrogação devem retirar uma cartinha do baralho coletivo que se encontra sobre a mesa virado para  baixo, se responder corretamente avança 2  casas se errar volta 3 casas.Se precisar recorrer à tabela de dúvidas se mantém no mesmo lugar.  Só vence o jogo aquele que ao final conseguir no dado o número certo de casas necessárias para chegar à vitória (casa final).


Cartografia e Arte – professores de Geografia e de Educação Artística trabalhando juntos.
Lindo demais este mapa-obra-de arte em vinho
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Olhem essa  obra da arte pop dos anos 1960:
Em que o mapa dos EUA se transformou!!!
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Como não poderia deixar de ser temos mais acesso à produção dos estadunidenses. Há uma série de mapas feitos só com palavras. É um desafio fazer um parecido. Aí em baixo vai um com os nomes dos estados desenhando os próprios estados. Para variar o Hawai está um tanto deslocado… (e eu sou um cara burro mesmo, vi escrito abaixo Ala Ska e achei que fosse assinatura do autor e na verdade e o mapa do estado do Alaska, também um tanto quanto deslocado… O interessante que ele busca guardar no nome o formato dos estados…)
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Fragmento de mapa de Washington (DC) que também só utiliza palavras e cores…
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.Aqui, mapa de Londres em palavras:
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Um mapa mundi bonito e que usa técnica mais simples. Tinta a base de água.
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O de baixo é uma boa crítica ao consumismo e à volumosa produção de lixo. O Brasil está no mesmo caminho…
A legenda dele era “arte não é apenas uma imagem bonita”. O mesmo digo para os mapas
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Interessante ler o mapa de cima e depois o de baixo.Tão parecidos e ao mesmo tempo tão diferentes! No mapa abaixo há um otimismo ausente no mapa de cima. Até nos sites originais isso era evidente: um que mostra a necessidade da crítica(site sobre educação artística que ensina como fazer um mapa assim.  Que tal aceitarmos o desafio?: http://www.kid-at-art.com/htdoc/lesson1.html),  o outro um site otimista do tipo “faça você mesmo” (http://www.inhabitots.com/diy-project-make-a-map-of-the-usa-with-old-cereal-boxes/)
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Leiam o texto que acompanha o mapa acima: ” A caixa de seu cereal matinal preferido pode ser rasgada  e acabar em uma floresta de resíduos de papelão, mas não tenha medo - as caixas coloridas também podem sofrer um desvio artístico  em um dia chuvoso. Para o Concurso de Design da Primavera da  InhabitatGreening, Chris e sua esposa Kaasman reuniram em  um mapa dos Estados Unidos as  caixas vazias de seus lanches matinais. Em seguida, montaram a sua obra em uma parede para que todos possam admirar. Quem diz que a geografia não pode ser divertida?”
Ingênuo e otimista, ou não?
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Essa obra abaixo já comentei, mas não me deu sossego: “Minas é um buraco!”, foi o nome que dei a ela. Perturbadora, forte e portadora de certa verdade:
Já disse na página “Mapa do Tesouro”, que lendo o site onde encontrei a obra da artista Maya Lin, percebi que quem postou a fotografia da peça acima não comentou nada a respeito da tradição mineradora de Minas Gerais. Só havia um comentário artístico da peça. Uma pena. Para nós mineiros e brasileiros em geral ela fala  (e dói) ao fundo da alma.
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Mostremos esse mapa aos alunos da 7ª série (oitavo ano) e veremos o que nos dizem dele:
(questões a levantar: cores das veias e artérias; coração no litoral leste; tradução da mensagem política abaixo; patriotismo, etc)
Sem dúvida é uma bela peça publicitária que os democratas utilizaram para tentar convencer a população da necessidade de reformar o sistema de saúde dos EUA. Aproveita e adapta de forma muito inteligente uma afirmação de um dos pais da nação (Thomas Jefferson).
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Abaixo: Gerônimo, o grande líder indígena da América do Norte nas ruas da cidade…
Maravilhosa homenagem ao líder apache que lutou contra as arbitrariedade do governo estadunidense no trato com o povo de “pele vermelha.”
Essa obra  me lembrou a música do “Clube da Esquina”, cantada pelo Milton Nascimento- “Ruas da Cidade”. Nela os compositores cantam as tribos indígenas que viviam no Brasil e que foram arrancados de suas terras (e mortos) para o avanço do “civilizado”, que para “homenageá-los” (caso de Belo Horizonte) nomeou as ruas do centro da cidade com o nome delas: Rua Tamoios, Rua Aimorés, Rua Tupinambás, Rua dos Caetés, Rua Guajajara, etc…

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Ruas da Cidade  (Lô Borges e Mário Borges)
Tupinambás Aimorés
Todos no chão
Guajajaras Tamoios Tapuias
Todos Timbiras Tupis
Todos no chão
A parede das ruas
Não devolveu
Os abismos que se rolou
Horizonte perdido no meio da selva
Cresceu o arraial
Passa bonde passa boiada
Passa trator, avião
Ruas e reis
Guajajaras Tamoios Tapuias
Tupinambás Aimorés
Todos no chão
A cidade plantou no coração
Tantos nomes de quem morreu
Horizonte perdido no meio da selva
Cresceu o arraial
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Olha a Utopia aí (um belíssimo mapa da terra mais buscada dentre todas, aquela onde os sonhos se realizam…):
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Inspiração para o trabalho Geografia + Artes:
Nesse site ( http://timwallace.wordpress.com/2011/02/10/bogus-art-maps/) há obras que representam mapas desenhados com técnicas que imitam a de grandes artistas. No caso imediatamente abaixo o artista inspirador é Mondrian.
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Agora o mapa dos EUA inspirado em Malevich:
. Agora, Braque:
Bonito trabalho (em meio a muitos tão bonitos quanto, para venda) no site http://www.handmademaps.com/Gallery/Educational.html
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Um amante de Providence (EUA) fez uma coleção de mapas à mão. Eis um exemplo:
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O mapa no site abaixo de Liverpool (RU)”é muito doido” e detalhado.
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Apreciem Londres em Vermelho:
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Bonitas palavras a respeito da convergência entre Cartografia e Arte:
“Arte e Cartografia – Cartografia e Arte”
Mapas contam histórias do mundo. Mais precisamente, eles descrevem e representam o espaço que nos rodeia. Tanto como levantamentos topográficos, mapas também se referem aos contextos político, histórico e social de seu tempo.
Jorge Luis Borges em “On Exactitude na Ciência” e Umberto Eco em “sobre a impossibilidade de desenhar um mapa do Império em uma escala de 1 para 1″ descrevem a futilidade de se criar um mapa do mundo na mesma escala – a tentativa é prova de que não há tal coisa como um verdadeiro mapa. E quando aceitamos o fato de que todos os mapas, necessariamente, omitem ou distorcem partes da realidade, podemos ver que a diferença entre cartografia científica e artística termina.
Considerando que a tentativa científica para descrever o mundo faz uma afirmação normativa por meio de sistemas racionais como longitude e latitude; métodos artísticos, por sua vez, usam abordagens opostas ao desafiar ou ignorar essas coordenadas. Além de racionalizar e medir o espaço que nos rodeia, mapeamentos artísticos tendem a refletir os seus métodos de representação e as condições (em que foram feitas.).Eles podem até tomar a liberdade de mudar pontos de referência aos motivos inesperados. Mas mesmo se os artistas parecem ter mais liberdade, as suas estratégias de mapas interpretação são frequentemente muito semelhantes aos dos cartógrafos.
Reconhecendo a discrepância entre os mapas e os territórios abre-se espaço para interpretação e permite-se diferentes graus de precisão de representação. De fato, mapas artísticos podem captar questões que cartógrafos  e seus mapas”científicos” nunca descreverão. Isto é o que faz dos mapas produtos tão intrigante: eles comunicam diferentes visões do nosso mundo e nos ajudam a entender sua complexidade. “
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Uma coisa curiosíssima. Um amante da antiga série de TV realizada nos EUA “O Fugitivo” mapeou todos os locais por onde o Dr. Kimble passou em sua fuga da polícia, que além de fuga era também o busca pelo assassino “sem braço” de sua esposa. Ao mesmo tempo é meu sonho. Não que eu seja fanático pela  mesma série. Digo isso porque sempre peço aos meus alunos que procurem localizar em mapas todos os lugares -cidades, províncias, países, rios e montanhas – que eles vêem nos filmes…
Pena que não se vê muito bem. Diz o blogueiro que ele estava exposto em um dos prédios da Microsoft.
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O mundo é ou não é um mar em fúria?!  Belíssimo!
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Sempre gostei dos “mapas” da The New Yorker.  O poder de síntese e de crítica dos mapas dos ilustradores da revista, principalmente do também cartunista Steinberg é incrível. Estou tentando imitar (mui modestamente, é verdade) com uma “Visão do Mundo de Um Mineiro que subiu a Serra”. Dependendo de como ficar,posto aqui depois. Bem longe dessas obras de arte.
Visão de Nova Iorque:
Interessante a visão dos residentes na costa leste (muito criticada pelos republicanos que sempre dizem que é assim que os democratas vêem o mundo). O Centro oeste se resume a uma planície pontuada por alguns acidentes e até Chicago está longe demais. Interessante ainda que é o rio Hudson a separar os dois Estados Unidos. Lá longe: Japão, Rússia e China…
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Visão dos políticos (de Washington):
Novamente a metade Oeste se resume em poucas coisas: o famoso arco de Saint Louis, as rochosas e outras elevações, o que parece ser uma rachadura, talvez a falha de Santo André e uma seta para longinquos lugares… Lá na Ásia os principais destinos das férias, das missões comerciais…
. Costa leste dos EUA sob as águas:
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Visão chinesa do mundo:
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Abaixo belíssimos trabalhos de Aquil Copier, baseados em imagens aéreas tão caras à Cartografia:
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.Clique abaixo para ver detalhes do trabalho:
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. Abaixo vista aérea de um campo a ser colhido e detalhes do trabalho:
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A peça abaixo é publicidade pura, mas ficou uma graça!
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E você pode eliminar a parte publicitária: